Eu fico imaginando como ele deveria ser... Eu
até consigo visualizar aquele momento magico, de como o amor deveria começar,
melhor, acontecer.
Deve ser por isso que escrevo tanto sobre o
amor, deve ser essa minha teimosia de achar que o amor sempre será a maior de
todas as forças, a mais forte de todas as fé’s.
O amor que eu idealizo, não é nada parecido
com as ilusões que vemos por aí...
Claro que ele tem um toque de poesia, afinal,
não seria amor, se não tivesse uma gota de poesia. Idealizo um amor, que quando
real, tem a capacidade de curar, não apenas as pequenas feridas, mas todas as
dores do mundo.
O amor acontece de várias formas, mas independente
da forma, ele continua amor. Tem o amor de amigo, tem o amor de mãe (e de pai
também), tem o amor próprio, o amor por outro, e tem o amor que está escasso, o
amor por tudo, por todas as criaturas e coisas. E isso não quer dizer que você
tem de ser um tolo ou um obsessivo, isso só que dizer que nos falta amor de
verdade.
Eu idealizo um amor tão puro, que pode
transformar vidas, movimentar o mundo. Mas, amor também precisa se alimentar.
Já sei, talvez o amor seja isso, um animal de natureza selvagem, mas que por muito
tempo sendo domesticado, ali está, porém, se descuidado, torna-se um monstro,
um causador de problemas. O amor precisa ser alimentado todos os dias, com
palavras e atitudes. Talvez, o maior erro do homem (no sentido de ser e não de
gênero), é achar que depois de conquistado o amor, ele o terá para a vida
inteira, e esquece que o amor, assim como os demais sentimentos, é mutável.
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