Boa tarde ilustres leitores.
No último sábado tive o privilégio de estar no lançamento da III Antologia Poetas Fazendo Arte em Búzios.
Neste evento tive a grande satisfação de conhecer alguns poetas da atualidade.
O lado bom de eventos como este é conhecer a simplicidade por trás letras, dessa forma é com grande felicidade e admiração que lhes trago um poema do renomado Luiz Poeta:
Tempo de Olhar o Tempo
Um olho no relógio, outro na vida;
O tempo não convida, ele intima;
Quem não sabe lutar, foge da esgrima;
Quem bate no destino, ele revida.
Embora a tristeza nos oprima,
Quem não conhece a dor, sente a ferida
Na víscera da dor mais dolorida...
O amor é uma dor que não vitima.
Deus nunca olha o homem lá de cima,
Ele aproxima o ser do Criador;
E quando ele se vê no seu senhor,
Entrega-lhe essa dor que o subestima.
O amor é uma sublime obra-prima
Que prima pela criatividade;
Ele se move acima da maldade,
Por mais que alguma mágoa o deprima.
Ninguém consegue ver olhando a esmo,
E quando o nosso olhar nos desanima,
Fazemos nosso amor ter como rima
A dor que o desamor faz de si mesmo.
Um olho no relógio... e na manhã;
Poetas têm a solidão por prima
Mas é na solidão que os anima
Que a emoção se torna... sua irmã.
(Luiz Poeta in III Antologia Poetas Fazendo Arte em Búzios, página 113)
Uma boa tarde e uma boa semana a todos
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