Mais ninguém se importa, se uma criança vive ou
morre...
As pessoas não conseguem tocar naquilo que seus espíritos não podem matar.
Então eu falo em silêncio: Deus, salve elas!
Daí vem alguém, e vende para aquelas crianças um
monte
de “sonhos”, e todos sabem o quanto as crianças
precisam de sonhos. Mas esses “sonhos” esvaziam
as mentes das crianças e tomam seus corpos.
Então eu suplico em silêncio: Deus, salve elas!
Mais eles continuam a vender caixinhas de “sonhos”,
são sonhos brancos, são sonhos de pó, balas...
Fumaça, cola...
Sonhos que esvaziam as mentes das crianças e tomam
seus corpos.
Então eu já não suplico, eu penso:
Senhor, se eu fosse dona dessa terra,
declararia guerra aos falsos vendedores de sonhos...
Eu vejo um monte de crianças passando a minha volta,
e vejo lápides nos olhos delas.
-“Deus, salve elas!”...
Manueli Dias
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