(Inspirada em um dos meus filmes favoritos, Elsa e Fred)
Tens a beleza intangível das estrelas que
brilham ao alto céu e ainda assim, na tua presença consigo passar pelas
lágrimas, pelas coisas tristes, pela solidão, pela frustração, pelos momentos
de não-amor. A verdade é que eu me sentia em meio ao mar revolto, não havia luz
de farol para me orientar, não havia previsão de porto-seguro para ancorar, as
ondas batiam e me levavam para onde queriam e eu, apenas deixava, já não me
importava.
A minha alma e o meu coração estavam
congelados, e então chegaste, e perguntou se eu sentia frio, não sei se foi
ilusão, mas naquele momento, pude responder que sentia frio antes de tu chegar.
E o gelo foi derretendo, as ondas pararam de bater, e eu fui me contaminando
com a doença mais doce que há. Sim, o amor.
E de repente, nos vimos assim, vou ao médico e
você me acompanha, depois vamos tomar cappuccino, e juntamos nossas mãos por
baixo da mesa.
Você termina aquelas aulas chatas de cálculos,
e eu te encontro no final da tarde e saímos por aí... Talvez a vida seja curta,
talvez nos machuquemos no caminho, talvez o céu esteja nublado e os obstáculos
sejam duros, mas nossos corações estão cheios, fartos... de amor, amor e mais
amor! E é por isso que te digo, que não deverias ter este nome, não que eu
considere ruim ou feio esse nome que possui, que teus pais te deram enquanto
assistiam filmes medievais. Mas, tu deverias se chamar, amor!
Manueli L Dias, 12 Mar 2015
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