fotografia: Manueli L Dias |
Entreguei-me ao mar, e para fazer
isso, foi preciso coragem!
Entreguei-me ao mar, sem boias ou
coletes.
Entreguei- ao mar, para que ele me
salvasse da vida.
Fui até onde a água alcançou o
peito, abracei as ondas como velhas amigas, e mergulhei!
E quis ter a biologia de poder
respirar debaixo d’água.
Mas, pelo pouco, que pareceu muito
tempo que passei ali... posso dizer que renasci.
De alguma forma, o que em mim era
apenas resto, o mar tratou de levar, e trouxe-me o que é novo, o que é cheio, o
que é muito e preenche! Renovou minhas esperanças!
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