Aos poucos ou de
repente, chega um momento qual tudo perece. De uma em uma, ou aos montes, as
rachaduras vencem a parede e ela cede, a água ganha do ferro e ele desiste. Tão
que o pequeno abrigo de paredes alvas e chão em terra falece. A terra vira
lama, as paredes perdem o tom leve e releva as cores pesadas, de pinturas
passadas. Metro por metro, o abandono invade o lugar, tomando posse, tirando o
ar até sufocar. E nada pode ser feito pelo abrigo, agora vazio.
Inspirado pelo livro A
Metamorfose*
1 Comentários
Paredes caem, mas sempre sobram eretos os seios que alimentam os que nascem e lutam para amarem os seios e paredes, que caem ... teu texto é mágico enquanto imagem. Gostei
ResponderExcluirObrigada pela sua visita!
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Att,
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