Tempestade!

Tempestade


Cai uma pequena tempestade do lado de fora da janela, até parece àquelas ceninhas de cinema. Amanheceu assim, garoando, o céu se fez cinza, algumas nuvens castanhas carregadas e, um ar de chove-não-chove, até que tudo ficou por fim, cinza-grafite, alguns raios deram cor aos céus (mamãe gritou: "sai dessa janela menina", o que ela não entende é que desde criança tenho fascínio por esse momento), vieram lanças d’água ferir a terra.
Tinha alguém ouvindo Djavan, ou seria eu quem estava ouvindo. Não sei, sei apenas que a música invadiu meu quarto, e tinha eu, vivendo minha vida em algum universo paralelo, relembrando de bailados com o vento e, além de estrelas... Pra falar a verdade, sinto falta de nossas danças!


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