Separei uns versos pra te mandar quando sentir saudades, separei também as músicas que você me lembrava. Tinha tanto de nós nelas. Eu conseguia ouvir tua risada quando escutava rainbow, e o som da tua respiração ofegante ao som do Marcelo Camelo. Toda a suavidade descrita naqueles poemas em forma de canção.
Separei também a saudade pra lembrar o que nunca vivemos, os abraços que nunca demos e o teu sorriso que nunca tive a sorte de ver, assim, tão de perto. Também separei as cartas que nunca tive coragem de te escrever e enviar. Nelas continham segredos de amor que só nós dois sabíamos. Segredos de viver para sempre, até o fim, um com o outro.
Sonhadores, alguns nos chamariam assim se tivessem nos conhecido juntos. Eu aqui, e você à uns milhares de quilômetros de mim. Amor impossível, é assim que chamam, mas eu o intitularia de 'amor bonito', cheio da essência do perfume mais florido. Cheiro de rosas, o nosso amor tem cheiro de jardim em tempos de primavera. Um jardim que o jardineiro esqueceu de regar, de podar e alimentar... Hoje ficou apenas uma saudade bonita e toda minha de quando, no nosso jardim, eu era a rosa e você o beija flor.
Eduarda Lins
2 Comentários
Que importa a distância quando os corações batem no mesmo compasso, não é mesmo? Parabéns, lindo texto.
ResponderExcluirIsso mesmo. Muito obrigada, Edith *-*
ResponderExcluirBeijos
Obrigada pela sua visita!
Ficaremos muito felizes com teu comentário!
Att,
Nós, Poéticos e Literários!
nospoeticos@gmail.com